quarta-feira, 22 de julho de 2009

Brisa

Sopre. Incessantemente sopre. Suave brisa.
Como sombra em dia quente, água para a sede.
Tornando a messe sustentável, beija-me
Ouvindo distantes os passos incertos do destino.

Fala-me. Cala-te. Dance em mim, ria de nós
Permita-me dar-te o que não possuo,
As certezas que não tenho, medos e anseios.
Junto, colo seguro, ombros firmes e mãos amigas.

Dias ruins, esta minha chatice incurável...
Dias bons, teu sorriso alegre e irritante
Ultrapassem nova aurora, mãos atadas.

Passe o tempo, maturem-se os frutos, seus, meus
Vagarosa e imperceptivelmente, seguindo.
Rascunhos que compõem o biográfico livro da vida.