Olhos de mel. Fios de ovos.
Cabelos e pernas que agradam.
Dentes em desalinho
Mordem meu sossego.
Pequena. Criança. Travessa.
Traz paz aos ruídos constantes
E ri, de mim e de si
E vive prazerosamente simples.
Um coração descompassado
Veste-se de longas arritmias
Com panos floridos de excessiva vida
E baila, como se chuva regasse
O ventre, os seios e a face
Num samba que orna meu peito em avenida.
Este Blog mais que um espaço é uma realização pessoal. Nele escreverei sobre Poesias, Direito e Política. Poesias minhas e de autores que gosto. O Direito de nosso país. A Política como elemento de transformação social. Espero amigos, não amigos e inimigos, caso existam, todos críticos por natureza. Desejo suas críticas. Aqui estou e sou. Bem vindos!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Insone ao sono
Insone osculava o papel com pena
Vingava-se de suas desilusões
Matava uma alma, criava um poema
Despida de trapos, sem ambições.
Rompante logrado, uma voz ouvida
Etérea ou profana, pouco importara
Roubada então da noite sofrida
Sibilar no peito que se acalmara.
Alheia e distante, embriagada.
Morrendo precoce, quase infantil
Seus olhos de amêndoas lacrimejavam.
Se pernas e braços fraquejavam
Moral prosseguindo alquebrada
Quão bela mortalha, dormiu.
Vingava-se de suas desilusões
Matava uma alma, criava um poema
Despida de trapos, sem ambições.
Rompante logrado, uma voz ouvida
Etérea ou profana, pouco importara
Roubada então da noite sofrida
Sibilar no peito que se acalmara.
Alheia e distante, embriagada.
Morrendo precoce, quase infantil
Seus olhos de amêndoas lacrimejavam.
Se pernas e braços fraquejavam
Moral prosseguindo alquebrada
Quão bela mortalha, dormiu.
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