Vejo teu cheiro, enxergo teu gosto,
Ornado teu rosto, retiro teus brincos
E brinco. Brincamos e rimos
Que seria do gozo sem riso? Do desejo sem rima?
Pudores de lado, olhares profundos
Desejos de marte, fraquezas do mundo
Fluídos doces e amargos, tão caros
Cara superação de entrega, despir-se dos medos.
Saltamos! No abismo de teus seios mergulho
Mergulhas tua cabeça em meu peito
Afagos de madeixas, beijos preguiçosos.
Viris. Tomados por uma fúria memorável
Abraçamos rol completo de pecados
Registros indeléveis de prazer.
Este Blog mais que um espaço é uma realização pessoal. Nele escreverei sobre Poesias, Direito e Política. Poesias minhas e de autores que gosto. O Direito de nosso país. A Política como elemento de transformação social. Espero amigos, não amigos e inimigos, caso existam, todos críticos por natureza. Desejo suas críticas. Aqui estou e sou. Bem vindos!
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Postais
Distância certa, propícia, separa-nos
Inquietante equilíbrio que respeita
Em sol irradiante de madeixas
E queixas que igual nos deparamos.
Cheira, a doce fruto e flor de pessegueiro
Esmeraldino olhar desassossega
Forjando pensamentos caridosos
Que frustram o distúrbio dos gracejos.
Um quadro que figura inconsciente
Sutil, malicioso ou inocente
Em dúvidas decotadas tão morais.
Num átimo, daquele viajor que segue errante
Percebo bela foto tão distante
Paisagens de um mundo de postais.
Inquietante equilíbrio que respeita
Em sol irradiante de madeixas
E queixas que igual nos deparamos.
Cheira, a doce fruto e flor de pessegueiro
Esmeraldino olhar desassossega
Forjando pensamentos caridosos
Que frustram o distúrbio dos gracejos.
Um quadro que figura inconsciente
Sutil, malicioso ou inocente
Em dúvidas decotadas tão morais.
Num átimo, daquele viajor que segue errante
Percebo bela foto tão distante
Paisagens de um mundo de postais.
Acaso
Então o acaso nos apresentou
Como um tropeço na sarjeta
Caí de maduro e ri de mim
Sem graça, pois vi você.
E logo percebi que gesticulava
Freneticamente, como máquina
Era descompassada e esquisita
Acaso estava nervosa também.
Fulano falou: - Essa é...
Olhei de soslaio, sem jeito
Estendi a mão, suei frio.
Seus lábios se abriram, secos, colados
Ouvi um gemido: - Prazer
E o prazer foi todo meu.
Como um tropeço na sarjeta
Caí de maduro e ri de mim
Sem graça, pois vi você.
E logo percebi que gesticulava
Freneticamente, como máquina
Era descompassada e esquisita
Acaso estava nervosa também.
Fulano falou: - Essa é...
Olhei de soslaio, sem jeito
Estendi a mão, suei frio.
Seus lábios se abriram, secos, colados
Ouvi um gemido: - Prazer
E o prazer foi todo meu.
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