Leves em sua firmeza e suas sardas cítricas. Passos vestidos de flores e de branco.
Passadas brancas, invariavelmente brancas.
Passeio tropical, passos altivos.
Alquebrados, ressabiados, passos menino.
Passos ombro, colo amigo e paladar. Passos perigo, passos de dar.
Cheiros e cicatrizes. Entalhes comuns. Vetores.
Bocas úmidas. De gosto ácido e doce a fala ausente.
Não nos vemos, reconhecemos.
Histórias, quantas histórias. Prantos e risos, flores e libidos. Fotografias.
Memórias, tantas memórias. De Berlim e de São Jorge, de Paris e de Sevilla, de Arraial e da Paulista, de Brasília... E desejos de Antártida.
Permeia fantasias o bom papo num Café. Ele expresso duplo e água, ela cappuccino.
Povoa o imaginário um escambo de segredos, quiçá livros distintos sobre seus travesseiros.
E há uma menina Feliz. E um cãozinho peludo.
Há uma fera escondida detrás de um sorriso.
Há um blefe de pôquer a cada instante
E a miragem de um porto em cada pensamento.
Não nos vemos, reconhecemos.