Novamente me estendes as mãos,
Bárbaras mãos angelicais
Não te apercebendo as marcas que deixa
Secando lágrimas, cerzindo feridas.
Dissestes a mim: brilhem novamente seus olhos
Mas não te apercebes mesmo, já brilham
Em tua presença brilham como de criança
E sinto-me ternamente abraçado.
Serias tu uma irmã de outrora?
Uma amiga boêmia, uma filha dileta?
Não sei. Insisto não vê-la como mulher.
Tenho medo de ti. Melhor assim, permaneças em teu altar
Pois Santos não são mais que desconhecidos
Que melhor esconderam seus instintos.
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