quarta-feira, 29 de abril de 2009

Soneto de Sá

Olhos de mel. Fios de ovos.
Cabelos e pernas que agradam.
Dentes em desalinho
Mordem meu sossego.

Pequena. Criança. Travessa.
Traz paz aos ruídos constantes
E ri, de mim e de si
E vive prazerosamente simples.

Um coração descompassado
Veste-se de longas arritmias
Com panos floridos de excessiva vida

E baila, como se chuva regasse
O ventre, os seios e a face
Num samba que orna meu peito em avenida.

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