quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dialogando

Quão grande um sopro pode ser?
Mudar o mundo, emudecer. Matar...
Morrer, calar, tornar um cego a ver,
Fazer um homem feito de jeito chorar.

Pequenos atos, descompassados,
A ira que brota à boca fazem germinar,
De um grito mudo, estrondoso,
Angústia rompante a nós vem flertar.

E perco a fome, acabo o jantar
E vejo choro, começo a falar,
Certo ou errado, me arrepender.

E a deixo em casa, magoada,
E sinto-me tolo de o simples não ver.
“Pare o mundo que quero descer”.

...........................................05/11/2001.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eii...Com o tempo ainda vou ler tudo.Mas o que me chamou atenção quando li de imediato foi esse.Faz muito sentido tudo o que você escreve!Gosto disso!Ahh!Vou estar sempre comentando tá bom!?

Beijos
Andrezza

Eurípedes Aureliano Júnior disse...

Espero seus comentários, querida.
Bjs