quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Amor é um não sei o quê,
Quer arde docemente e
Fere tão contente, que nem
Os mais cegos podem ver.

O Amor é o frio da fogueira,
Numa manhã estrelada
Igual aos contos de fada
Que a geleira incendeia.

É a esperança de um desiludido
O sorriso aberto de um pierrô,
Que na madrugada vive a rotina
E na rotina do dia vive o que sobrou.

....................................................1999.

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