A morte nem sempre oferece medo
A menos que dos nossos entes seja
A vida pode até não ter sentido
Mas torço pelo direito de tê-la.
O mundo está lançado ao léu
Subjugado aos desmandes dos fortes
Os fracos, no desespero vêem o céu
Revoltam-se e entregam o ser à sorte.
Na luta pelo livre pensamento
Travada entre história e sentimentos
Perdemos a essência das pessoas.
Esquecemos no excesso das mortalhas
Os corpos atirados nas fornalhas
Queimando a fé e a vida em vãos momentos.
...........................11-08-2001.
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