domingo, 1 de agosto de 2010

Drimonclape

Eu sou Clara, sou Pedro. Eu sou Segredo.
Sou o receio de minha mãe, ora medo.
Sou esperanças de vovó Maria, só alegria.
Essência láurea, lava e alma da Montanha fria.

Num átimo me fiz presente, tão de repente.
Furor que não se conteve, algo ardente...
Pungente e conseqüente, sem picardia.
Sem culpa, sem desrespeito, sem revelia.

Sou Vida que regenera aos que me concebem,
Amor que não se mensura, perdão a quem não o pede,
Sou muito, do bom ou ruim, que vos guarnece.

E venho bem de mansinho no ventre de minha amada,
Aguardo a seus carinhos, seus versos e presepadas,
Pois transmutarei em Tudo, aquilo que era o Nada.

Um comentário:

Unknown disse...

Este é pra chorar todas as vezes em que leio.
Obrigada por tudo. SEMPRE!
Amo-te!