Descansando meus pés sobre os seus,
Há uma alma que ostenta, serena
O refúgio escondido do adeus.
Quando a luz escurece precoce
E entre as pernas cultiva-se adrede,
A donzela de vestes mais sujas
É de todas mais bela semente.
Porque grito é canto bendito
E suor castiçal da igualdade,
Palavrões pastoreiam gemidos
Em um hino de liberdade.
Contemplemos a morte, morena
Contemplemos o elã, saciedade
Guardo aqui sua alma roubada,
Guarde em si meu olhar de maldade.
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