segunda-feira, 21 de maio de 2012

Novos limites


Uma grande amiga me disse certa feita que meus poemas são efêmeros, que retratam pessoas e momentos que rapidamente se esvaem em minha vida.
Lembrei-me de Cora Coralina quando sabiamente disse da pobreza dos moços que se davam a escrever estórias sem ter vivenciado histórias próprias.
Então, aos 33 anos, creio que meu caminho já tenha algum chão. Pouca terra, terra fofa, mas já chão. Desde essa primavera passei a escrever sobre coisas da vida e da existência, conforme minha ótica.
Os últimos três poemas daí vieram. Espero atender a esses meus anseios. Então, até.

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