quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Postais

Distância certa, propícia, separa-nos
Inquietante equilíbrio que respeita
Em sol irradiante de madeixas
E queixas que igual nos deparamos.

Cheira, a doce fruto e flor de pessegueiro
Esmeraldino olhar desassossega
Forjando pensamentos caridosos
Que frustram o distúrbio dos gracejos.

Um quadro que figura inconsciente
Sutil, malicioso ou inocente
Em dúvidas decotadas tão morais.

Num átimo, daquele viajor que segue errante
Percebo bela foto tão distante
Paisagens de um mundo de postais.

Um comentário:

Viviane Vasconcelos disse...

Como sempre as palavras certas na hora exata, agradeço igualmente por me ouvir, aconselhar e ser acima de tudo meu maior e melhor amigo que estou certa será para toda a nossa existência.