Bêbados. Bêbados! Miseráveis bêbados.
Pobres bêbados miseráveis.
Miseráveis bêbados pobres.
Pobres. Miseráveis. Bêbados.
Sob marquises fétidas fedem
Escórias da história, escondem-se
Passado silente, ausente
Arrastadas culpas, correntes.
Bêbados, invejo-os com desprezo,
Alienam-se em imensa coragem
Na covardia dos medos.
Bêbado. Eternamente bêbado.
Tão ternas (cruas) verdades nos regem,
Bêbados! Tão livres, tão presos.
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