quinta-feira, 3 de março de 2011

Paulista

Bêbados. Bêbados! Miseráveis bêbados.
Pobres bêbados miseráveis.
Miseráveis bêbados pobres.
Pobres. Miseráveis. Bêbados.

Sob marquises fétidas fedem
Escórias da história, escondem-se
Passado silente, ausente
Arrastadas culpas, correntes.

Bêbados, invejo-os com desprezo,
Alienam-se em imensa coragem
Na covardia dos medos.

Bêbado. Eternamente bêbado.
Tão ternas (cruas) verdades nos regem,
Bêbados! Tão livres, tão presos.

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